segunda-feira, 5 de julho de 2010

A MORTE DE JOSÉ SARAMAGO DEIXOU-NOS UM TRAVO AMARGO


      A sexta-feira 18 de Junho de 2010 ficará gravada na memória com um travo amargo, porque foi o dia em que faleceu o escritor José Saramago, em sua casa na ilha espanhola de Lanzarote, com 87 anos, após grave doença. José Saramago estava casado com a jornalista espanhola Pilar del Rio. A cultura e a língua portuguesas estão de luto, porque é uma voz incómoda e inconformada, mas com extraordinários rasgos de génio, que se apaga.



     José Saramago era ribatejano, uma vez que era natural da pequena mas simpática e singela aldeia da Azinhaga, perto da Golegã, onde nasceu em 1922.

   Oriundo de uma família pobre, foi serralheiro mecânico e jornalista. Escritor autodidacta, por volta de 1976, passou a viver da escrita.

   A partir de 1993, passou a dividir o seu tempo entre Portugal e Espanha, tendo ido viver para as Ilhas Canárias, em Lanzarote.






  
     Em 1998, tornou-se o primeiro escritor português a receber o Prémio Nobel de Literatura. Escreveu várias obras entre as quais: Levantado do Chão, 1980; Memorial do convento, 1982 e A Caverna, 2000.
  José Saramago declarou um dia numa entrevista à TSF: « Tudo acaba por acabar.».


 SUGESTÃO DO CAPITÃO NAUTES:

Um José Saramago inesperado, numa história belíssima, A MAIOR FLOR DO MUNDO: