quarta-feira, 30 de junho de 2010

29 de Junho - HÁ 110 ANOS NASCEU O CRIADOR DO PRINCIPEZINHO


     ANTOINE DE SAINT-EXUPÉRY nasceu a 29 de Junho de 1900, em Lyon, França. Em Abril de 1921, Antoine inicia o serviço militar no 2º Regimento de Aviação de Estrasburgo, depois de reprovado nos exames para admissão da Escola Naval.

     Em 1922, já é piloto militar com o posto de subtenente da reserva. Em 1926, recomendado por amigo, o Abade Sudour, é admitido na Sociedade Latécoère de Aviação, onde começa então a sua carreira como piloto de linha, voando entre Toulouse, Casablanca e Dacar, na mesma equipa dos pioneiros Vacher, Mermoz, Guillaumet e outros.

     Faleceu no dia 31 de Julho de 1944 durante uma missão de reconhecimento sobre Grenoble e Annecy. Em 2004, os destroços do avião que pilotava foram achados a poucos quilómetros da costa de Marselha. Seu corpo nunca foi encontrado.
    
      Suas obras são caracterizadas por alguns elementos como a aviação e a guerra. Também escreveu artigos para várias revistas e jornais da França e outros países, sobre muitos assuntos, como a guerra civil espanhola e a ocupação alemã da França.


     O Principezinho (1943) é o romance de maior sucesso de Saint-Exupéry. Foi escrito durante o exílio nos Estados Unidos.
    
     A narrativa pode parecer simples, porém apresenta personagens plenos de simbolismos: o rei, o contador, o geógrafo, a raposa, a rosa, o adulto solitário e a serpente, entre outros. A personagem principal vivia sozinho num planeta do tamanho de uma casa que tinha três vulcões, dois activos e um extinto. Tinha também uma flor, uma formosa flor de grande beleza e igual orgulho. Foi o orgulho da rosa que arruinou a tranquilidade do mundo do pequeno príncipe e o levou a começar uma viagem que o trouxe finalmente à Terra, onde encontrou diversos personagens a partir dos quais conseguiu repensar o que é realmente importante na vida.

     O romance mostra uma profunda mudança de valores, e sugere ao leitor o quão equivocados podem ser os nossos julgamentos, e como eles podem nos levar à solidão. O livro leva a reflexão sobre a maneira de nos tornamos adultos, entregues às preocupações diárias, e esquecidos da criança que fomos e talvez ainda somos.                                                                       
                                                                                                                                    (Fonte Wikipédia)

Frases para pensar...

"Foi o tempo que dedicaste à tua rosa que fez tua rosa tão importante."

“Adeus, disse a raposa. Eis o meu segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos.”


SUGESTÃO DO CAPITÃO NAUTES:

O FAROL DE ALEXANDRIA



     É uma recordação de adolescência...
     Numa aula de História - que nunca mais esqueci - ouvi falar de uma cidade baptizada Alexandria em honra do maior conquistador da antiguidade, Alexandre o Grande.
     A cidade no delta do Nilo floresceu. A sua biblioteca tornou-se o expoente máximo do conhecimento da época. A cidade irradiava porque tinha uma fabulosa biblioteca.

    A cidade de Alexandria também era conhecida pelo seu magnífico farol. Esta associação da luz do conhecimento à luz que orientava os navios a uma mesma cidade perturbou a minha imaginação e, ainda hoje, - trinta e tal anos volvidos - considero esta ligação maravilhosa.

 
      A biblioteca de Alexandria desapareceu em cinzas. O farol desabou e desapareceu no mar por causa de um terramoto.Contudo, o génio humano reconstrui uma magnífica biblioteca na mítica cidade. Eis a  nova e moderna Biblioteca de Alexandria:
                           
     Quanto ao farol, por ambientes digitais interpostos, temos agora a possibilidade de o recriar e de fazer com que a sua luz guie os novos navegadores nos mundos virtuais da Web, com rumo certo.







 
 Boa viagem então a todos os internautas, guiados pelo Farol de Alexandria, o blogue da Biblioteca Escolar da Escola Básica 2,3 D. Nuno Álvares Pereira de Tomar!

                                                                                                             O Capitão Nautes

PARA SABER MAIS...

Alexandre o Grande

 Eis os três últimos desejos de Alexandre o GRANDE

À beira da morte, Alexandre convocou os seus generais e relatou seus três últimos desejos:

1º Que seu caixão fosse transportado pelas mãos dos médicos da época;

2º Que fosse espalhado no caminho até seu túmulo os seus tesouros conquistados (prata, ouro, pedras preciosas...);

3º Que suas duas mãos fossem deixadas balançando no ar, fora do caixão, à vista de todos.

Um dos seus generais, admirado com esses desejos insólitos,perguntou a Alexandre quais as razões. Alexandre explicou:

1º Quero que os mais iminentes médicos carreguem meu caixão para mostrar que eles NÃO têm poder de cura perante a morte;

2º Quero que o chão seja coberto pelos meus tesouros para que as pessoas possam ver que os bens materiais aqui conquistados, aqui permanecem;

3º Quero que minhas mãos balancem ao vento para que as pessoas possam ver que de mãos vazias viemos e de mãos vazias partimos.

Em suma, Carpe Diem...